Rinologia
Cirurgia Endoscópica Endonasal Funcional
O termo RINOLOGIA deriva do grego (Rhinos = nariz) que significa o "estudo do nariz". Muito mais que o estudo do nariz, a rinologia é a subdivisão da otorrino responsável pelo diagnóstico e tratamento das doenças que acometem as cavidades do nariz, os "seios da face" e as suas estruturas contíguas.
Hoje, o conceito de Cirurgia Endoscópica Endonasal Funcional (do inglês, FESS) é possível graças a melhoria continua dos exames de imagem, ao advento dos endoscópios (rígidos e flexíveis), bem como à evolução do instrumental cirúrgico. Com isso o diagnóstico e a abordagem cirúrgica se tornaram muito mais precisas e seguras, apresentando índices de sucesso cada vez maiores com procedimentos menos agressivos e invasivos.
Dentre as doenças clínicas e cirúrgicas abordadas pelo rinologista estão:
- Desvio septal (desvio do septo nasal)
- Rinossinusite: agudas e crônicas
- Polipose nasal
- Rinite (alérgica, irritativa, gustativa, gestacional, etc)
- Tumores nasais e dos seios paranasais
- Roncos e apneias do sono relacionadas a distúrbios nasais
- Dificuldade para respirar pelo nariz
- Alterações de olfato
- Atresia de coanas
Base de Crânio
A base de crânio é uma estrutura óssea delgada, porém complexa, que separa a cavidade nasal da cavidade craniana e sobre a qual repousam estruturas nobres do nosso Sistema Nervoso Central, como o cérebro e a glândula hipófise. Possui diversas aberturas pelas quais passam importantes nervos e vasos, cujo acesso é complexo e a visibilidade restrita.
Com a evolução das técnicas e instrumentais cirúrgicos os acessos à base de crânio têm sido feitos preferencialmente por um acesso minimamente invasivo através das cavidades nasais ou pela boca, visando acessar e remover tumores benignos ou malignos em toda extensão da base do crânio.
O tratamento e seguimento destes pacientes requerem equipes multidisciplinares com a participação de otorrinos, neurocirurgiões, neuroendocrinologistas, radiologistas e intensivistas.
Antes do advento da cirurgia endoscópica endonasal o acesso à base de crânio era feito rotineiramente por aberturas externas feitas no crânio. Em alguns casos, em que a posição do tumor é desfavorável ao acesso endoscópico, acessos externos ainda são utilizados.